O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno de 53 anos,
foi assassinado às 23h45 desta quarta-feira, 26, em Pindamonhangaba, região do
Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O crime foi cometido 34 dias após Cabo
Bruno sair da cadeia, onde permanceu por 27 anos, após ser condenado a 120 anos
de prisão, acusado de integrar um 'esquadrão da morte' e executar ao menos 50
pessoas na década de 80.
Testemunhas disseram à polícia que ele voltava com a família
de um culto evangélico na cidade de Aparecida, quando foi surpreendido por dois
homens armados que atiraram diversas vezes e fugiram. Cabo Bruno morreu na
porta da casa onde morava, na Rua Inácio Henrique Moreira, no bairro da Quadra
Coberta. Florisvaldo de Oliveira se tornou pastor evangélico no último sábado,
22, e era casado com uma cantora gospel.
"Não foi anunciado assalto e não temos pistas sobre a
autoria", afirmou o tenente da Polícia Militar Mário Tonini. A perícia
esteve no local do crime e recolheu algumas cápsulas de pistola ponto 40 (mesmo
calibre utilizado pela PM), além de outras calibre 380. A polícia de
Pindamonhangaba investiga o caso.
No dia 23 de agosto, Cabo Bruno deixou a penitenciária
Doutor José Augusto César Salgado (P-2), em Tremembé, beneficiado pelo indulto
pleno para o restante da pena, porque tinha bom comportamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário